História

Em 1839, o zoólogo George Waterhouse encontrou e descreveu pela primeira vez um hamster fêmea adulto na Síria, dando-lhe o nome de Cricetus auratus - o Hamster Dourado. Por volta de 1930, o zoólogo e professor da Universidade de Jerusalém Aharoni encontrou uma fêmea com uma ninhada no deserto da Síria. Quando regressou ao seu laboratório, a maior parte tinha morrido ou escapado. Os hamsters restantes foram oferecidos à Universidade Judaica em Jerusalém, onde foram criados com sucesso como Hamsters Dourados. Eram um pouco maiores do que os hamsters que Waterhouse tinha encontrado, por isso foram chamados de Mesocricetus auratus, embora provavelmente fossem da mesma espécie.

Hamster sírio (Mesocricetus auratus)

Os hamsters foram enviados para laboratórios em todo o mundo. Chegaram ao Reino Unido em 1931, e em 1938 chegaram aos Estados Unidos. Quase todos os hamsters dourados são descendentes da ninhada original encontrada na Síria, exceto alguns que foram levados para os Estados Unidos por viajantes que os encontraram no deserto. Os Estados Unidos importaram uma remessa de hamsters em separado em 1971, mas nãos se sabe se algum dos hamsters que se encontram hoje em dia nos Estados Unidos descendem desses mesmos hamsters.

O Hamster Anão Russo Campbell,  o Anão Russo Winter-White e o Chinês foram introduzidos no mercado de animais de estimação no Reino Unido nos anos 70, e o Hamster Roborovski chegou da Holanda ao Reino Unido em 1990.

Hamster chinês. (Cricetulus griseus)

Hamster anão russo Winter White ou siberiano. (Phodopus sungorus sungorus)

Hamster anão russo Campbells. (Phodopus sungorus campbelli)


Hamster anão Roborovski. (Phodopus roborovskii)
 
Os hamsters também são usados em pesquisas científicas. Devido aos hamsters serem tão pouco susceptíveis a doenças, e reproduzirem-se tão rapidamente (podem ter uma nova ninhada a cada mês) e porque são tão amigáveis e fáceis de manusear, são uma escolha popular entre os cientistas. São frequentemente usados nas pesquisas sobre o sistema cardio-vascular, porque o seu sistema cardio-vascular é notavelmente semelhante ao do ser humano.

Os hamsters de estimação mais comuns.

No estado selvagem os hamsters são um incômodo para os agricultores. Em muitos lugares na Europa o grande hamster da alsácia, uma espécie selvagem de porte maior e abdome preto, corre o risco de extinção.

No Brasil os hamster mais comuns a venda são o hamster sírio e o hamster anão russo siberiano, erroneamente chamado de "hamster chinês".

O maior é o hamster sírio, e o menor é o hamster anão russo siberiano.

5 comentários:

Anônimo disse...

eles são muito fofos!

Ana Maria disse...

Oi Anônimo

Sim, todos são muito fofos! Adoro hamsters!

Abraços

Unknown disse...

Olá, eu queria saber como se faz para deixar o cheiro da gaiola menos forte porque a minha vo nao gosta??? Como é o meu primeiro hamiter que ria saber.

Ana Maria disse...

Oi Allice
Para evitar o cheiro forte, você precisa limpar a gaiola com mais frequência.
Abraços

Janaína disse...

Muita gente que nunca teve um hamster diz que o bichinho cheira mal, e que por isso não vale a pena ter um. Eu, particularmente, sou apaixonada por hamsters. Acho que as pessoas deveriam entender que como qualquer outro animal de estimação, se o dono não cuidar devidamente da higiene, o mau cheiro será a consequência. Além disso, hoje em qualquer petshop da vida existem produtos específicos para neutralizar odores e evitar o cheiro da urina, que para mim é o cheiro que realmente causa algum incomodo. Também existem soluções simples para evitar isso, por exemplo, o dono pode usar a areia de gato, pra fazer um banheiro para o hamster, colocando um pouco de areia de gato num canto da gaiola, uma quantidade que seja suficiente para o bichinho conseguir se apoiar em pé e fazer o xixi. Não tem mistério! Quem realmente quer ter um hamster, não vai deixar de ter por conta de urina, né?

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